domingo, 14 de fevereiro de 2010

Batem-me à porta
"Acorda, está um sol imenso
são 3 da tarde..."
Abro os olhos... so sinto frio
tomo banho sob a agua gelada
saio à rua e apenas vejo neblina
o nevoeiro me envolve..
nada vejo
nada consigo ver
e não sei se veria o que desejo
caminho por locais
de velhas recordações
boas, más, saudosas... tristes
pessoas que passaram
nesta tarde marcam o frio em mim
vejo uma luz no meio da neblina
a lua ja subiu e a noite vem-me abraçar
quando a noite caí é mais facil desistir
fechamos os olhos para domir
sonhando não mais acordar
sonhando acordar anos mais tarde e tudo recomeçar
sonhamos... sem nunca alcançar

1 comentário:

miguel do carmo disse...

No dia 13 de Outubro de 2008, comentando o post “conversa com a minha colaboradora”, eu escrevia-te estas palavras:

-“As coisas que conseguimos sempre realizar são as utopias, aquelas que vivemos de olhos nos olhos com a alma. Não vivem na escuridão, não doem, e são eternas. (...) Tu, viajante, tens fugido a tantos 'alguéns' que um dia a dureza da tua solidão pode não encontrar - ao acaso, digamos - o escultor da felicidade ambicionada.”


Passados tantos dias e tantas noites, tantos sorrisos e tantas desilusões, será que eu tinha razão?!!...

Não percas mais tempo a lembrar o passado, não vás na direcção onde mora a saudade, nem procures a noite onde te abraça a fantasia. Veste a tua alma com um sorriso, e verás que será mais fácil cativar um outro alguém que – ao acaso, digamos – também te procura...

 

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