terça-feira, 22 de dezembro de 2009
mas nem sempre apenas de alegria é feito o natal,tambem é tristeza:
tristeza por não poder tocar o que antes agarravamos...
tristeza por não poder ver o que dantes olhavamos...
tristeza por olhar e não poder tocar...
tristeza por apenas suavemente podermos tocar quando queremos agarrar...
tristeza por não poder...
tristeza pela solidão que temos,que sentimos,que provocamos...
feliz natal aos que sorriem nesta quadra...e aos que choram
domingo, 13 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
na solidão da minha vida...
a cerveja ja acabou, o whisky ja se esgotou
o pecado... bem, ja passou pelo corpo...
nada que um banho não apague...mais uma vez
sorrisos a relembrar historias perdidas
sorrisos que desaparecem nas profundezas de lagrimas escondidas
ao olhar a janela, a noite é escura...
as ruas estão vazias, nem as marcas do ghetto gostam da chuva...
a tristeza assola um corpo vazio...
corpo que não é mais que um veiculo que caminha por estas ruas
a busca para encontrar
o receio de vacilar
o medo de voltar a cair
sons, cheiros, locais...tristezas que ja esquecemos
mas que sempre voltam para nos assolar
nos rostos daqueles que connosco estão...
mas no meio disto tudo...onde estamos nós?
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
partiste ou nunca aqui estiveste?
andas ao meu lado ou passaste de carro a alta velocidade?
estas cmigo todos os dias, escondida em rostos familiares, em rostos desconhecidos?
és tu aquela que de manhã me diz bom dia?
és tu aquela que ri comigo?
és tu aquela que ri para mim?
és tu aquela que me pede lume?
és tu aquela quem me dá coisas ou me pede favores?
onde andas tu?
uma amizade... quando voltarás tu?
terça-feira, 13 de outubro de 2009
tabuleiro...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
os dias passam, e os momentos não voltam... no entanto parece que apesar de os momentos não voltarem, lembram-se todos de passar por nós...
parece que está um dia de chuva, e cada gota nos recorda a marca que já existiu nos nossos olhos...
é triste... algo não nos assiste...
levamos uma vida que julgamos que pode esconder o que sentimos, que pode apagar o que desejamos, que pode substituir o que perdemos...
o dia é a desmotivação, a noite é a perdição... e no meio disto tudo não existe a calma ou a compreensão
é dificil recuperar e fazer acreditar... é dificil fazer com que vejam... ja se consegue ver, e até aos poucos perceber, mas é muito dficil acreditar e aceitar...
terça-feira, 25 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Nasceu no Sul, é mais castiça e mais morena,
Gosta de fado, vai ver os toiros na arena.
Mas as do centro são as mais raianas,
O doce olhar, o sorriso das tricanas.
E as do Norte são mais claras, de pele branca,
São muito alegres, muito simples, muito francas.
Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.
As da Madeira são tão lindas como as flores,
E a natureza favorece as dos Açores.
Mas a que vivem longe da terra natal,
Têm alguém que as canta em Portugal.
Por todas tenho muito amor, muita ternura,
No meu caminho ficou sempre uma aventura.
Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.
São os amores que eu já vivi na minha vida,
Mais um adeus, mais um regresso, a despedida.
Sou saltimbanco, vou de terra em tera,
E a todos levo mais um sonho, uma quimera.
Já corri mundo, mas fiquei com a certeza
de que a mais meiga é mulher portuguesa.
Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.
Nasceu no Sul, é mais castiça e mais morena,
Gosta de fado, vai ver os toiros na arena.
Mas as do centro são as mais raianas,
O doce olhar, o sorriso das tricanas.
E as do Norte são mais claras, de pele branca,
São muito alegres, muito simples, muito francas.
Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.
Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
vazio... tanto tempo que tudo parecia um vazio constante, um buraco negro a consumir tudo o que era luz e alegria... parecia um sepultura, mas em que nós eramos o coveiro e cadaver...
negro... pintamos tudo de negro... é mais simples gerir tudo pela mesma bitola, do que pegar numa paleta de cores e pintar um quadro...
deitamos baldes de agua sobre essas cores, apesar de elas perderem um pouco de vida elas nunca se apagam...
o copo estará agora mais cheio ou mais vazio?
os pregos na parede, as farpas, os cortes e as linhas ignoradas e destruidas... uma pintura destruida que nunca queremos recuperar...
mas há que acreditar...ver que não preciso gritar para nos ouvirem, que não preciso falar para nos verem, que não é preciso bater para nos impormos... não é preciso sequer abrir a boca para nos afirmarmos...
basta acreditar... afinal dependemos de nós mesmos... podem-nos mostrar o caminho a percorrer mas nós é que temos de abrir a porta e atravessar a linha...
o copo esvaziou... mas aprendemos a escolher o liquido certo para o voltar a encher
sábado, 8 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
The Come Back
Sentimos uma leveza e uma confiança muito maior... e ate descobrimos novas formas de enfrentarmos os desafios... e ganhamos força para criar e enfrentar novos desafios
como dissemos: "Vimos com a casta elevada"
reforçam-se paramêtros que não sabiamos existentes... e acreditamos...
acontecem acontecimentos que nos fazem olhar ao espelho e pensar: "Man you got it!"
Faltam-me as palavras para dissertar, so me ocorre o banal para dizer... por isso termino com as linhas musicais que guiaram as noites fazendo com que as mesmas terminassem sempre as 4h30/5h da manhã no Macdonalds junto à praia:
"Tonight is gonna be a good night to feelling... sex sex sex on the beach... tonight is gonna be a good night"
A quem as entender "Rogerio", "Krilin", "Comandante", "Espiritual" grandes noites in SkyGarden, Bounty, Engine Room! e a todos os outros obrigado pelos bons dias.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
"espero que continues a tornar-te a melhor pessoa que pretendes ser"
sábado, 20 de junho de 2009
teia da aranha
sexta-feira, 19 de junho de 2009
mais um ano...
terça-feira, 2 de junho de 2009
"What a journey
So hard to describe
Your harbor so small
The ocean so wide
Spin the wheel, spin the wheel
Go wherever she spins
Surrender to this wave that's rolling in
Homing fingers
Starting to dig
Raising expectations
Lifting the lid
There's a show going down
Going deeper within
I long to lose myself
Inside your skin
What a feeling under the stars
My body's rotating from Venus through Mars
There's a war going on
between my head and my heart
I wonder how they grew
So far apart
I'm so shaken, about to explode
The myth of kissing princes
is they turn into toads
There's a war going on
between the sun and the moon
Before they come to terms we'll be consumed
Oh my god, please take me now
I'm ready for ascension
If I only knew how
Give me wings give me wings
Now I'm stuck on the ground
Receive this blood and bones
I'm homeward bound
See the statue growing wings
This singer was a virgin
Until he conceived
God is love, God is love
And her lover I'll be
I long to leave the world in ecstasy
Dance with me around this fire
The dance of bad angels who'd love to fly higher
God is love, God is love
And her lover I'll be
I long to lead the world in ecstasy"
segunda-feira, 25 de maio de 2009
François Sagan
sexta-feira, 22 de maio de 2009
mais um sorriso que partiu, mais uma lagrima que caiu...
por vezes as coisas não são como pensamos que são, e mais uma vez a boia que julgamos ser salvação, é apenas mais uma bigorna que se ata aos nossos pés fazendo-nos afogar...
mas lutamos, tentamos emergir daquela agua fria, nadamos para viver nessa noite escura que é uma vida... mais um dia, mais uma luta, em busca daquilo que realmente ninguem sabe o que é...
por isso simplesmente nadamos nesse mar enorme que é a vida aproveitando os momentos que se proporcionam nesta viagem
terça-feira, 19 de maio de 2009
Wrong
Wrong
Wrong
I was born with the wrong sign
In the wrong house
With the wrong ascendancy
I took the wrong road
That led to the wrong tendencies
I was in the wrong place at the wrong time
For the wrong reason and the wrong rhyme
On the wrong day of the wrong week
I used the wrong method with the wrong technique
Wrong
Wrong
There's something wrong with me
Chemically
Something wrong with me
Inherently
The wrong mix in the wrong genes
I reached the wrong ends by the wrong means
It was the wrong plan
In the wrong hands
With the wrong theory for the wrong man
The wrong lies, on the wrong vibes
The wrong questions with the wrong replies
Wrong
Wrong
I was marching to the wrong drum
With the wrong scum
Pissing out the wrong energy
Using all the wrong lines
And the wrong signs
With the wrong intensity
I was on the wrong page of the wrong book
With the wrong rendition of the wrong hook
Made the wrong move, every wrong night
With the wrong tune played till it sounded right yah
Wrong
Wrong
Too long
Wrong
Too long
Wrong
Too long
Wrong
Too long
Wrong
Too long
I was born with the wrong sign
In the wrong house
With the wrong ascendancy
I took the wrong road
That led to the wrong tendencies
I was in the wrong place at the wrong time
For the wrong reason and the wrong rhyme
On the wrong day of the wrong week
I used the wrong method with the wrong technique"
domingo, 17 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
os tempos já não são os mesmos, e os momentos já foram levados pelo vento...
tentamos encarar as coisas da melhor forma, mas sejam os momentos do presente, seja o dia a dia, ou a lembranças do passado... existe sempre algo que nos faz perder o sorriso... perder a alegria...
a bem ver... quem será que estará bem... quem longe está? quem partiu? quem se esconde nas sombras?
alguem estará bem...
sexta-feira, 1 de maio de 2009
partidas... despedidas.. adeuses...
julgamos sempre que os pilares são aqueles que nunca caem... mas, pelos vistos, nem sempre é assim...
sob um dia de chuva assisti ao desmoronamento de pessoas, vidas, carreiras... pilares...
todos sabemos que o mundo é feito de ingratidão, falta de respeito... sabemos, comentamos, mas não ligamos... até assistirmos a isso ao vivo e em directo...
ficamos de mãos atadas perante as adversidades que acontecem aqueles que conseguiram conquistar parte de nós... o não poder mexer uma palha para ajudar... é um sentimento destruidor...
apenas vemos e temos reacções... reacções que em nada podem ajudar:
- a ira de assistir e não poder combater
- o desejo de destruir quem mal está a fazer
- o medo que a nós possa também acontecer
- os nervos de nada nos dizerem...
- as lágrimas escorrendo por rostos
- as lágrimas escondidas em corações
é difícil ver partir aqueles que já da nossa vida fazem parte... chegar e olhar para frente, para os lados, para trás...e nada, já não estão presentes...
é difícil dizer adeus, saber que se perdem pessoas, saber que podemos talvez não os vermos mais...
assim sendo não digamos adeus, digamos até breve, bom fim de semana ou até um dia...
pois se a vida é uma viagem de encontros e desencontros... mais cedo ao mais tarde voltaremos a encontrar-nos...
A vós todos que sabeis quem são, que sabeis os lugares que ocupais a quem vos escreve, a vós que conseguiram confiar e fazer confiar... até breve...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
separar as aguas... uma enorme dificuldade existente na vida levada por nós, meros peões neste tabuleiro de caminhos, duvidas e guerras...
deixamos que as ondas se sobreponham umas às outras... ondas que nos levam para cima, ondas que nos arrastam para baixo... ondas de prazer, ondas de dor...
toques que não são desejos, olhares que não são carinhos, desejos que não são nada mais do que movimentos provocados pela brisa no ar...
toques que são desejos, olhares que são sentidos, desejos que são realizados pelo fogo existente de olhares fugidios na vida agressiva...
as coisas simples tornam-se complicadas, pois o julgamento primario efectuado é de que tudo está a acontecer para a obtenção de um resultado...negações, invenções, medos...tudo porque se julgam erradamente os pedidos efectuados...
toques, olhares, carinhos, desejos, paixões, amores... mas é esquecido sempre, não ganhando a total confiança, aquilo que fumentou a existencia de tudo... a amizade...
sexta-feira, 24 de abril de 2009
hummm... tão ansiada noite... noite que nos envolve e esconde, noite que nos permite sonhar e voar, noite que nos facilita esconder o que de nós não é possivel mostrar, noite que nos permite ser como somos sem ninguem realmente ver...
hummm... tão desejada noite... noite que nos permite transformar-nos nos animais que somos... noite que nos vê caminhar sobre 4 patas, dengosamente andando , cheirando, uivando...
hummm... tão envolvente noite... noite que nos encobre quando vagueamos, quando perseguimos, quando caçamos, quando simplesmente nos deitamos no meio das folhas caidas das arvores e olhamos... tudo vemos, tudo sabemos e ninguem sabe que estamos presentes, que algures no meio da noite nós estamos presentes a ver, a proteger, ansiando "morder"... no silêncio da noite, no meio de tudo, sem saberem que estamos presentes... o nosso uivo dirá "estou aqui"... o nosso uivo assustará... o nosso uivo criará na noite calma a dúvida que antecederá a tempestade
segunda-feira, 20 de abril de 2009
marioneta...
na noite descobrimos tantos seres... e a noite engana-nos pois nem tudo o que vemos é o que olhamos...
deixamo-nos enrolar pelas nuvens, afogamos emoções no mar e secamo-nos na areia fria das praias que julgamos serem de salvação...
mas a lua ao despontar, ilumina as coisas à nossa volta, mostra-nos os fantasmas que nos envolvem e que envolvem o que pensamos estar a ver, tocar, cheirar...
a luz da lua mostra os fios que comandam os movimentos, vemos o mestre destas marionetas que somos nós...
vemos que o proprio mestre das marionetas se junta a nós, dissimulado... por vezes anda perdido e deixasse envolver pelos seus proprios fios... por momentos sente o bom e o mau da marioneta que comanda...
mas... como da noite para o dia, muda... e corta os fios da marioneta que andou ao toque da sua caixa, deixa o boneco cair desamparado na areia... braços partidos e pernas quebradas, nada de lagrimas pois a madeira não chora...
embrulhado na areia, envolto em seus fios, o mar o puxa... o sal irá cauterizar as suas feridas, irá afoga-lo, irá tentar recuperá-lo...
a marioneta, por varios dias, irá andar perdida nas aguas... até que ganhará vida...
vai ressurgir, com um olhar novo que poucos verão, sem sorrisos pois seus labios estarão cosidos pelas linhas que o controlaram...
irá encarar novamente o mestre das marionetas, aquele que nunca disse que estava a puxar os fios, que estava a comandar...
aquele que viveu momentos enlaçado nos mesmos fios...
a areia continuará existir, e o mar sempre revolto... mas o resto... o resto ninguem sabe o que será, pois ninguem entende o que poderá passar na cabeça de uma marioneta e de seu mestre... nunca a marioneta entendeu o seu mestre, e nunca o mestre das marionetas acreditou no seu boneco...
domingo, 19 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
deixamo-nos...
é estranho porque olhamos esses poços e atiramo-nos, quem sabe esperando que exista alguma agua que nós apare a queda, que nos envolva numa suavidade que faça parecer que às coisas não são tão más como as fazemos parecer...
cair no esquecimento...
ser esquecido é simples, mas esquecer é uma loucura...
deixamo-nos envolver por momentos como se à chuva estivessemos, sentir as gotas a escorrer pelo nosso rosto como os dedos suaves que já sentimos e desejamos sentir novamente...
deixamo-nos envolver por momentos como se no meio de um vendaval estivessemos, sentir o vento a percorrer-nos como os cabelos sedosos que passam no nosso pescoço e corpo...
deixamo-nos envolver por momentos como se estivessemos sentados a ver o mar, sentimos o cheiro da maresia como se de o seu perfume se tratasse e perdidos vemos as ondas elevarem-se como seus olhos nos perfurassem nos dificeis silencios...
deixamo-nos envolver por momentos, e vemos que caimos no poço, e que apesar de todos os momentos, de toda a chuva, vento e mar, nada existe para nos agarrar... é um vazio negro e frio o que nos envolve...
sentimo-nos perdidos, sentimos que afinal não fomos nada, não somos nada... fomos mais um momento apenas... momentos que apesar de bons, não deixam de ser momentos... que nos cansam e destroem por ser apenas momentos..
apenas ruas e travessas nos aparecem pela frente, portas fechadas, portas que temos medo de abrir ou simplesmente de perguntar se alguem se encontra em casa...
julgamos conhecer tudo, e depois vemos o paradoxo da mudança... dar com uma mão e tirar com a outra no mesmo instante, a demência é enorme e afecta imensas almas... almas que não sabem o que são ou o que querem, almas que se perdem por gosto, almas que se tentam mudar e elevar...
almas...
esquecer... tarefa dificil...
coisas...
entraves
sensações
prisões
risos
partidas
tristezas
dores
mágoas
paixões
raiva
olhares
duvidas
medos
sério
sentidos
toques
silêncios
perdido
ignorancia
noite
força
lagrimas
cansaço
diferenças
barreiras
complexos
vergonhas
desistencias...
quarta-feira, 15 de abril de 2009
The Times They Are A-Changin
"Come gather round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
Youll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin
Then you better start swimmin
Or youll sink like a stone
For the times they are a-changin.
Come writers and critics
Who prophesize with your pen
And keep your eyes wide
The chance wont come again
And dont speak too soon
For the wheels still in spin
And theres no tellin who
That its namin.
For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin.
Come senators, congressmen
Please heed the call
Dont stand in the doorway
Dont block up the hall
For he that gets hurt
Will be he who has stalled
Theres a battle outside
And it is ragin.
Itll soon shake your windows
And rattle your walls
For the times they are a-changin.
Come mothers and fathers
Throughout the land
And dont criticize
What you cant understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin.
Please get out of the new one
If you cant lend your hand
For the times they are a-changin.
The line it is drawn
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
As the present now
Will later be past
The order is
Rapidly fadin.
And the first one now
Will later be last
For the times they are a-changin."
terça-feira, 14 de abril de 2009
pode não ser o que se deseja
ter aquilo que todos querem
não quer dizer que seja o que queremos
ter algo que se deseja
pode não ser so o que se deseja
talvez o que se considere o dificil de alcançar
não seja aquilo que realmente seja dificil
vemos primeiro algo...
mais frente aparece mais um item
e depois aparece a cereja do bolo...
todos corremos a tentar alcançar essa cereja... num apice ou lutando conseguimos alcança-la
mas depois vemos, como sempre, que é a cereja no topo do bolo e não o bolo todo...
ficamos a olhar o bolo, queremos primeiro olhar a beleza do bolo...
queremos sentir o aroma a ver se foi bem cozinhado...
queremos passar um dedo na sua cobertura e sentir, levemente, o seu sabor...
tiramos uma fatia pequena, não queremos parecer esfomeados...
saboreamos, e desejamos mais... quando ninguem está a ver atacamos o bolo, provamos, lambemos o seu creme, trincamos, satisfazemo-nos... e chegamos, mais uma vez à cereja...
no dia a seguir nunca sabemos se o bolo voltará a estar na montra...
sendo assim devemos saborear como se não houvesse amanhã, como se fosse o ultimo bolo que comssemos...
mas, caso no dia a seguir já não exista o bolo, ficaremos sempre com o seu sabor nos labios, na lingua, na boca...
desejando poder saboreá-lo novamente
domingo, 12 de abril de 2009
toques olhares rostos...
mostram sensações difíceis de explicar, difíceis de entender...
toques olhares rostos...
a emoção toma conta da razão... e muitas coisas acontecem...
toques olhares rostos...
confirmam-se suspeitas, descobrem-se novidades, acredita-se... em algo
toques olhares rostos...
silêncios que se tornam imensas partilhas...
toques olhares rostos...
onde estão as paginas de um caderno para compreendermos o que está a acontecer...
toques olhares rostos...
antíteses que definem a metáfora da exaltação do momento...
toque olhares rostos...
onde irá dar esta estrada...
terça-feira, 7 de abril de 2009
e tudo o que foi já não é
na elação da questão tirada à situação, verificamos condicionante colocada sobre o imperativo da coisa
contamos com o adverbio do sentido iminente quando na afirmação correcta do juízo apenas colocamos o enlace tido no paragrafo que escrevemos
na escolha da anáfora, onomatopeia com que personificamos a metáfora, verificamos a antítese do paradoxo que é o sujeito onde desejamos colocar o predicado
vimos a descobrir que a negação do adjectivo entendido é na realidade um emaranhado de sinonimos para duvida e questão sempre existida, sempre colocada
sendo assim vemos o porquê das figuras de estilo utilizadas e aguardamos as correcções que provem que estão erradas.
nem o sujeito se retira à frase, nem o predicado conclui o ponto final, no entanto todo o adjectivo é colocado, escrito, sublinhado e colocado a bold...
sendo assim, apenas olhamos tudo o que foi escrito nos cadernos, nas folhas, nos livros e pensamos... mas porque não?
segunda-feira, 6 de abril de 2009
mais uma luta... damos tudo de nós, quando somos chamados à batalha esquecemos tudo, pegamos nas nossas armas, fechamos os nossos punhos... e apenas nos interessa um objectivo...
mas não nem todas as batalhas se ganham, nem todos os portos se conquistam... por vezes apesar de darmos tudo de nós, existem estocadas muito fortes que nos põem fora de combate...
mas a guerra não acaba... essa guerra que nunca vai acabar, a luta irá sempre existir...
por isso recolhemos à nossa caverna, esfregamos as nossas feridas, descansamos... acalmamos a furia que se perde dentro de nós... recuperamos
ao ver novamente o sol, encontramos aqueles que enfrentamos, olhos se cruzam, faiscas e pensamentos chocam... não podemos voltar a combater, o vencedor ja foi declarado...
mas muitas mais batalhas existem para travar, e em alguma somos e seremos os vencedores...
mas mesmo as batalhas passadas... exitirá sempre um momento para nos vingarmos... um momento em que alguem no meio da batalha irá olhar os nossos olhos e irá temer o fogo que existe no seu vazio
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito"
quinta-feira, 2 de abril de 2009
deixamos todos os stresses misturarem-se, o caos instaura-se
caminhamos sem destino, fazemos sem pensar, falamos sem saber o que dizer...
tudo à volta vai-se desmoronando... trabalho, pessoas, amigos, família, amor... nós próprios
a confusão torna-se tanta que já nem sabemos quem está a destruir tudo...
à medida que o caos aumenta, deixamo-nos tomar por ele e alimentamo-lo...
guerras criadas, onde trocamos tiros...
guerras criadas que nos próprios criamos...
pessoas tentam nos sorrir, ajudar, falar...
família tenta apoiar, ajudar, ouvir...
parecemos burros com palas nos olhos... apenas vemos uma direcção, e é sempre a pior de todas...
chegamos ao trabalho pensando que vamos sorrir, e desejamos destruir tudo...
chegamos a casa pensando apenas em deitar e esquecer, acreditar que tudo um sonho não foi, e apenas surge discussão...
amigos... vamos deixando andar e criam-se espaços
e depois ainda o pior... alguém que nos estraga a cabeça...
com tantas guerras, confusões e chatices...
começamos a ignorar as situações, a por de parte as pessoas...
perdemos a vontade de rir, choramos quando ninguém vê... esperamos aquilo que possa enxugar as nossas lágrimas, aquilo que vemos cada vez mais longe...
a frieza começa a vir ao de cima novamente, a indiferença que sempre nos caracterizou, a amargura com a vida...
tentamos lutar pois tivemos um rasgo do que era se fossemos bons, e até não era mau de todo...
o orgulho impede-nos de pedir ajuda...
ensinamos aos demais que não devem carregar o peso do mundo nos ombros, cedemos o nosso ombro para chorar, ouvimos e aconselhamos, ajudamos e apoiamos... mas nunca conseguimos passar nada disto para nós...
será altura de pedir ajuda?
mas no final... vamos pedir ajuda para o quê?
terça-feira, 31 de março de 2009
Esta loucura sem razão
Quantas formas de pensar
Existem na tua nação?
Quanto tempo irá passar
Até voltar tudo ao normal
Quantas noites sem dormir
Sofrer por um caso banal
Quantas vezes tenho eu
Que repetir pra ter razão
Sede de vingança, rir
Agora não há salvação"
sábado, 28 de março de 2009
no seguimento da questão que nos tira a razão, olhamos em todas as direcção, tocamos objectos que nos aquecem, ouvimos sons que nos fazem sorrir, sentimos aromas que nos fazem voar, vemos algo.
no seguimento dos momentos perdidos, sentimo-nos sozinhos, não existe ninguém com quem falar, não existe ninguém a quem sorrir, não existe ninguém para abraçar, não há ninguém para amar.
no seguimento do momento que nos marcou e feriu, perdemos as forças, ignoramos tudo, tornamo-nos autómatos, cagamos em tudo e todos (pelo menos mostramos isso)
no seguimento da decisão a tomar, se sim ou não arriscar, podemos já não estar aqui, podemos já não ser nós, pode o tempo ter passado e eu próprio ter partido, sempre com algo dentro de mim, mas ter partido...
no seguimento da palavras enunciadas nas folhas virtuais dos cadernos, muitas palavras hão-de dizer, pensamentos hão-de atrofiar, sorrisos tristes irão florir
mas no seguimento da premissa deste juízo do sufixo, tenho apenas a dizer... estou-me a cagar para o que pensem fazer ou o que me pensem dizer...
quarta-feira, 25 de março de 2009
is all sins?
we sit down, and with sadness on our eyes, with the tears rolling,
we try to find out why can't we smile...
we know the answear, is carved in us, is all around us, is standing in front of us... it's us.
as we get up, the eyes changes as we see the reason...
it makes us sin... well, life is a fucking sin, since we're born until we die...
and all of our desires become deadly sins...
it's the Sloth of fightin for what we desire, thinking that everything falls in our arms
it's the Pride of showing to everybody the one that we desire
it's the Envy because we're not the one that closes her eyes
it's the Lust of showing the goddess that makes us fly
it's the Greed of not want anyone else to touch her
it's the Gluttony of thinking that she is the only thing we need to feed
and... is the Wrath of seeing that we are not the one that touches her face, that holds her body, that says the words she wants to hear...
but in the end... can all of this be sins... or we can turn this all into a single word?
terça-feira, 24 de março de 2009
até que... do alto da torre vejo uma sombra sob a luz da lua... chegaste!
quinta-feira, 19 de março de 2009
apenas uma frase
terça-feira, 17 de março de 2009
sentir...
sentir...
sentir...
sentir...
sentir...
sentir...
domingo, 15 de março de 2009
Burro velho não aprende línguas... no máximo aprende umas palavras novas...
Deixa-mo-nos envolver por situações, deixa-mo-nos tocar por pessoas... podemos dizer que esta tudo bem e tranquilo, mas nunca é totalmente verdade... quando algo nos toca é impossível não sentir.
Vemos reacções que não sabemos interpretar, ou que julgamos saber e depois erramos totalmente.
No inicio tudo parece uma brincadeira, achamos piada, rimos e brincamos com tudo o que nos rodeia. Julga-mo-nos os maiores... invenciveis... e o tempo avança e começamos a ter duvidas se é brincadeira... reacções alteram-se, olhares mudam, e os toques... a porcaria dos toques que tanto revelam.
Abrimos a capa que nos envolve, retiramos a mascara e deixamos sensações que julgamos esquecidas ocuparem-nos...
Sinceridade, jogo, impulssividade, desejo, consciência, paixão, crueldade, amor...
Tantas complicações que são colocadas, tantas duvidas, tantas incertezas... existem os desejos...porque não concretiza-los?
Tempo , diferenças... pensar e pensar...
Estou cansado!
É altura de me acalmar... e aguardar o que venha por aí...
Musicas... reflectem sempre algo:
"Why did I have to go and meet somebody like you?
Why did you have to go and hurt somebody like me?
How could you do somebody like that?"
Mas... like a wolf a rise again...
Já passou o tempo em que caía e muito me custava a levantar...
Agora vivo, e acredito nos meus desejos e persigo-os, seja qual o resultado for...
Ergo as minhas garras para lua e solto o meu uivo... não mais morrerei...
Consigo olhar nos olhos aquela que amei, sorrir, falar e andar...
Consigo olhar quem desejei, sorrir e falar...
Consigo olhar-te a ti! E dizer-te aquilo que lês em mim... e que tantas duvidas faz em ti!!!
Consigo dizer... eu estou aqui!
Aprende como eu que a vida é feita de erros... sem errar não se descobre alegrias, não se descobre a parte da vida que nos faz sorrir... sofrer, não sofrer, medo de sofrer outra vez... isso é a vida... não desistas dela... eu não desisti...
It's time to take off the ring of my finger... I don't know if I'm still worthy to use him... tell me... and tell me where is mine
sábado, 14 de março de 2009
to many mind...
os olhares de todos eram atraídos para nós... nossas roupas, nossos óculos... os anéis...
éramos diferentes... mas também apreciávamos o sol, também desejávamos o mar... também queríamos...
senta-mo-nos, nossos copos se encheram... e os óculos sempre permaneceram
dizia-mos que eram por causa do sol, por causa do vento, que os olhos eram sensíveis...
mas não... os óculos eram a pequena barreira que ocultava o que palavras nao eram capazes de dizer...
uma mesa com duas pessoas... e ao mesmo tempo com muitas mais... porquê?
não havia receio, não havia medos... havia desejo, havia carinho, havia algo mais...
dedos entrelaçados, trocas, olhares... lábios doces envolvidos por algo mais forte...
loucura... "vamos ficar... esquecer o resto"
loucura só...
momentos bons, sentidos, momentos que levam a outras coisas...
o dia passa... o aftershock acontece... tantos receios,porquê?!?!
não há razão... eu, tu, eles, todos... esquece os outros, olha para mim... vive simplesmente..
e agora silencio... e novamente receio... mas diferente...
receio de quem virá... receio de falar...
mas no fundo de tudo... tranquilidade
olho para dentro de mim... olho para ti e vejo que afinal tens razão, eu sou mesmo "cruel" por ti... e não vou parar...
segunda-feira, 9 de março de 2009
lonely as a wolf...
um passo em falso pode ser a morte do artista
um toque mal entendido pode ser o inicio de um desentendimento
uma palavra não entendida pode ser o fim de algo belo...
medos... receios...
porquê da sua existência?
todos temos medos... medo de nos magoarmos fisicamente, medo de perdermos alguém, medo de chorar e as vezes até de sorrir... medo de ouvir certas palavras ou até uma em concreto...
medo de nos magoarmos e de magoarmos alguém...
mas, existirá razão para tantos medos?
não será isto apenas medo de viver?
porque não devemos arriscar e dar aquele passo que tanto tememos? porquê não tocar alguém que desejamos? porque não dizer as palavras, que escondemos em nosso olhar, a quem temos vontade de dizer? porquê simplesmente não chegar e dizer "és importante para mim, eu gosto de ti"
todos temos medos... mas, se já começamos a dar o passo, se já começamos a tocar, se já dissemos de alguma forma metade das palavras que desejamos dizer... porquê não arriscar? porquê esconder-mo-nos nos silêncios, no medo de dar um passo ou o passo... no medo de dizer "vem, eu estou aqui"
Apenas viver... sem pensar se amanhã fará sol ou chuva, sem pensar se vou dormir bem ou se a cabeça vai estar cheia de pensamentos...
porque não falar? porque não estar? porquê simplesmente saborear os objectos que nos fazem recordar algo que, de uma forma ou de outra, queremos ter, sentir, viver...
palavras são ditas, palavras são escritas, palavras são sentidas... palavras são esquecidas e perdidas...
parece às vezes que até o próprio tempo nos impede de viver e nos cria barreiras... o vento vem e leva o fruto da nossa árvore e o mar engole a areia da nossa praia...
medos... receios...
Porquê temer?
porque não simplesmente olhar, tocar, falar, abraçar, beijar... fechar os olhos e deixar que o que existe de bom possa continuar...
sábado, 7 de março de 2009
the "fight"
like a Wolfman, I go out on the street...
I'm wandering, looking, hunting...
the parks on the beaches... my favorite spot to hunt...
couples dancing, people jogging, oldmans walking, girls laughing... what a feast...
suddenly a gust of wind... all the trees shoke up, and waves in the sea swallowed the sand..
humm... that scent... humm, so hypnotic...
suddenly, in the twilight, from the middle of the clouds I see her... dark, beautiful, flying in to me...
who is she? I see her fangs... hummm, a vampire... another one to hunt like me...
her smile, her eyes... humm I feel a chill on my neck...
we atack each other... and the twilight is over and so falls the night...
but, in the middle of all of this... who was the prey? who was the hunter?
quinta-feira, 5 de março de 2009
one bite
uma dentada que tudo mudou...
que alcançou mais do que pele,
que sugou mais do que o sangue...
um sorriso que tudo devastou num olhar que culminou...
palavras digo-as ao vento, e colhe-as quem quer...
é bom sentir certas sensações que julgamos, por amarguras da vida,
estarem encarceradas nos cortes em nossos braços...
o que quer que o futuro reserve...o bom é viver...
e saborear os momentos bons...
assim sendo estendo o meu braço, o meu pescoço...
e deixo que bebam de mim aquilo que acharem que possa ser bom...
domingo, 1 de março de 2009
reflecte sentimentos, conta historias, fala de desejos...
sendo assim, agarrei em varias linhas de varias musicas, surgiu algo do que sou neste momento:
"Alienado de tudo
Que me pudesse vir a interessar
É que notei
Não é viver
Sonhos de alguém
Eu vou mudar
Será que vale apena
Continuar a sonhar
Resolvo um problema
E tenho outro a chegar
A porta da saida
Já se fechou
Encontrei resposta
Mas nada mudou
Enrolo o pano caido no chão
Sem virar as costas á minha razão
Não há discurso para me embalar
Os dias contados já estão a chegar
O caminho que tenho a seguir?
Será que estou diferente?
Mas um dia a sorte irá chegar
E é aí que eu tenho de provar
Esse aí não sou eu
Eu lutei até morrer…
Até morrer
Posso sempre acreditar
Que está tudo tão certo
Que nada me pode parar
Por isso agora eu vou
Eu sou capaz
De viver, nunca voltar atrás
Agora eu vou
Desalinhado
Tanto querer é complicado
Mas sou assim, quem aceitar
Estendo-lhe a mão, para ajudar
Eu sou assim, pouco normal
Venda nos olhos, é o golpe final
Querer sempre acreditar
Que por mais que possa errar
Espero sempre encontrar solução
Quero sempre encontrar solução
E hei-de sempre encontrar solução"
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
just another fight...
ou viver antecipando cada movimento,
e pensando no movimento seguinte?
viver calado e nada dizer?
falar sem pensar, sem medir a repercussão das nossas palavras?
deixarmo-nos enterrar vivos, no sofrimento
do silêncio a que nos forçamos?
ou deixarmo-nos enterrar vivos
pela sinceridade das nossas palavras,
pela abertura do nosso coração?
deixarmo-nos enterrar vivos...
as nossas palavras... sinceras,
e sempre mal entendidas
ou são abusos,
ou são crueis,
ou são artimanhas,
ou são dar passos maiores que as pernas...
porque não são simplesmente palavras?
sentimentos? porque são os sentimentos mal entendidos?
porque não são aceites esses sentimentos?
mais vale deixar os sentimentos pairarem,
e não nos agarrarmos a eles...
pois ninguem embarca nesse barco de loucura,
de dor e prazer connosco...
sendo assim, fechamos os nossos punhos,
levantamos os braços, subimos a nossa guarda,
colocamos a nossa frieza no rosto, e escondemos o nosso olhar...
Round 1 - uma palavra, uma esquiva. mais palavras, mais esquivas e defesas
Round 2 - um olhar, uma esquiva. um roçar de dedos, primeiro impacto. o aperto de um braço, segundo impacto
Round 3 - um abraço, primeira ida as cordas. um beijo, primeiro joelho no chão...
como irá terminar o combate que é mostrar o que sentimos...
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
outra forma de ver o mundo
"Quanto tempo falta
Pra tudo voltar ao seu lugar
Simples de outra forma
É hora de parar de complicar
O imaginário de voltar atrás
Querer sorrir
De ir em frente
E não poder
Porquê? porquê?
Quanto mais eu grito
Menos ouvem não querem ouvir
Quando acredito
Não sinto vontade de chorar
Eu quero encontrar
Uma forma de olhar
Mas ninguém vê!
Porquê?"
"Fizeram-se amigos
Tentaram de tudo fazer
Tudo é possível quando tens poder
Esmagar os outros dá gozo
A mim é que não
E quando estiveres sozinho
Um dia vais ver
Tens que lutar para sobreviver
Não importa tu sabes bem
O que fazer"
domingo, 22 de fevereiro de 2009
from morning to the night
sendo assim, cito:
"O amor, dizes-me
Escuto o silêncio das palavras. O seu silêncio suspenso dos gestos com que elas desenham cada objecto, cada pessoa, ou as próprias ideias que delas dependem. Por vezes, porém, as palavras são o seu próprio silêncio. Nascem de uma espera, de um instante de atenção, da súbita fixidez dos olhos amados, como se também houvesse coisas que não precisam de palavras para existir. É o caso deste sentimento que nasce entre um e outro ser, que apenas se advinha enquanto todos falam, em volta, e que de súbito se confessa, traduzindo em breves palavras as sua silenciosa verdade."
"Um pedaço de céu
Tu, a que eu amo nesta manhã que trouxe a tua imagem com os ruídos da rua, vai até à janela, levanta as persianas do quarto, e olha o céu como se ele fosse um espelho. Diz-me, então, o que vês? A nuvens que passam pelos teus olhos? Um azul cuja sombra te desenha o contorno das pálpebras? A mancha rosa do nascente que o horizonte roubou ao teu rosto? Mas não te demores. Um espelho não se pode olhar muito tempo; e o céu da manhã é dos que mudam com as variações da alma. Pode ser que o céu roube um sorriso aos teus lábios: e mo traga, para que eu o ponha neste poema, onde te vejo, um instante, enquanto a manhã não acaba."
"Até ao fim
Mas é assim o poema: construído devagar, palavra a palavra, e mesmo verso a verso, até ao fim. O que não sei é como acaba-lo; ou, até, se o poema quer acabar. Então, peço-te ajuda: puxo o teu corpo para o meio dele, deito-o na cama da estrofe, dispo-o de frases e de adjectivos até te ver, tu, o mais nu dos pronomes. Ficamos assim. Para trás, palavras e versos, e tudo o que não é preciso dizer: eu e tu, chamando o amor para que o poema acabe."
Terminando as citações com algo original:
E agora que me deito
depois de tuas boas noites ouvir,
e tuas palavras ler...apago a luz
vejo as sombras tomarem conta das paredes...
Sombras negara que por muito tempo me embalaram,
me envolveram e até protegeram...
e agora acendo um fósforo, e vejo as sombras...
já não são medos ou loucuras...
são teus olhos profundos
teu sorriso doloroso
teus corpo esculpido...
e o vento na janela são teus doces lábios
dizendo: dorme bem meu lobo, dorme e vive nos sonhos,
pois amanhã terás de acordar e enfrentar o frio...
enfrentar a realidade dos meus olhos...
sábado, 21 de fevereiro de 2009
demon in snow...
já me encontrava envolvido nos lençóis, perdido na terra dos sonhos, tendo pesadelos como companhia...
de repente a campainha tocou... são 3 manhã, quem poderia ser?
olho pela janela antes de ir à porta, e vejo um carro familiar...não pode ser...
novo toque na campainha... vou à porta... já não me encontro perdido pelo sono, mas sim intimidado pelo momento..
abro a porta... e ali estava ela......
o mesmo olhar, o mesmo sorriso, a mesma roupa e postura habitual...
sem palavras, ela entra passando a mão no meu peito... o primeiro toque..
tiro-lhe seu casaco e sua mala... e sozinho ela me deixa...
descubro-a sentada na minha cama, olhar apreensivo e ao mesmo tempo desejoso...
deita-te a meu lado, não tenhas medo... fecha os olhos, e deixa-te sonhar... é de noite novamente...
seu corpo cola-se ao meu, meu olhar está no seu...
sem palavras, sem imagens ou metáfora...apenas sentimentos escondidos, sentimentos de medo..
não sei mais o que se passou...pois a temperatura dos nossos corpos unidos, limpou-me a mente...
despertador... já é manhã...
estou tapado... mas estou sozinho...sonho/realidade
porra... alguém me tocou à porta às 3 da manhã... olho para o lado...
ali está a prova, uma carta escrita... sua letra eu já conheço...
imagens, metáforas... hummm acho que é altura de eu escrever a minha carta...
sem receios e sem medos... apenas com o meu sorriso de carinho e os meus olhos que traem tudo o que deseje esconder
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
era de noite...
o local eu não conhecia, e a companhia eu temia... mas deixamo-nos levar pelas sensações...
era de noite...
luzes, carros e pessoas passavam... mas era como se não houvesse ninguem... o radio tocava... tocava tudo e mais alguma coisa... as musicas provocavam sorrisos, gargalhadas, movimentos, as musicas eram o alcool que nos fazia perder as inibições...
era de noite...
palavras, conversas, partilhas, conhecimentos... sorrisos sobre alegrias, discussões sobre assuntos serios... risos e olhares que ocupavam imensos momentos de silêncio...
era de noite...
toques e entrelaçares de dedos, encostos de cabeça, abraços, espiritos enlaçados em braços fortes, segurança e paz por momentos...
era de noite...
respirações alteradas, gemidos de prazer e duvida, arranhões, dentadas, sorrisos... perdições incontrolaveis, desejos...
era de noite...
um beijo, um silêncio... um beijo, uma duvida... um beijo, um desejo...
era de noite...
um toque mais forte, um enlace mais profundo, mais uma musica... mais um envolvimento... mais um abraço...
era de noite... e era tarde...
mas momentos não se trocam por nenhuma hora de sono...
era de noite... e depois foi novo dia...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
cry... wolf
é novamente altura...
fechei os olhos, sinto os meus músculos a endurecerem...
começo a ouvir o som e musica me envolve...
sinto a tinta a envolver o meu corpo...
as tatuagens...envolvem-me... braços, peito e pescoço,
desenhos, nomes, historias, lágrimas, dores e sorrisos... bem, não sorrisos
as minhas garras cresceram,sinto o cabelo a crescer...
ao abrir os olhos novamente, estão raiados do sangue...
a minha sombra invade as paredes como uma onda contra as rochas...
são tantos a dizerem és assim, e tantas a dizerem porque és assim...
um gémeo bom... um gémeo mau...
um carinhoso, sensível, doce... o outro frio, negro, mau...
deixei o meu bom gémeo tomar conta de mim... deixei-me levar... troncos, estrelas, sorrisos, copos, sons, cheiros, marcas... all gone away... or not... but let it go
deixei o meu gémeo mau adormecido... mas, eu sou esse gémeo mau... eu sou a loucura, a dor e frieza... o meu gémeo bom apenas me baixa a guarda, quando me perco em olhos, em sorrisos, em lábios...quando me perco em sentimentos... toda a sua força vem daí...
mas um olhar, um toque, um palavra, uma dentada... algo acordou aquilo que normalmente sou...
por isso transformado, pego na minha bebida, sobre o meu pêlo visto o meu casaco, coloco os meus óculos para cobrir os meus olhos ensanguentados... deixo o mundo tremer, sofrer, enojar-se com lobo que largou a pele de cordeiro, e neste momento apenas tem desejo...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
flutuando
estou perdido numa qualquer praia
sentado na areia...
sinto o vento frio a chicotear-me o rosto...
o cheiro do mar misturado com o cheiro do "eucalipto"
toldam-me os sentidos e cegam-me mais do que já estou...
é noite...
Sinto a roupa molhada, pois a agua já engoliu as minhas pernas...
estou sozinho... e o frio aumenta...
ao olhar o mar, vejo um tronco a flutuar...
será este o tronco que me vai impedir de me afogar?
ao olhar o negro ceu, vejo um brilho por tras das nuvens...
será esta a estrela que me vai segurar, impedindo-me de me estatelar?
tantos troncos já agarrei, e a estrelas me segurei...
mas como saber qual agarrar?
deixamos os troncos seguirem e as estrelas se esconderem...
perdemos hipoteses de viver...
da mesma forma que não me agarrei para me salvar, diz-me...
porque não te agarraste para sobreviver?
estive aqui, mergulhei na tua frente e viste-me passar,
estendi-te a mão e seguraste... mas não acreditaste, ou então eu não era o tronco desejado...
deixei o mar engulir-me mais um pouco...
parece que cheguei a um beco sem saida,
e agora debaixo da agua que tudo esconde procuro...
procuro o porquê do silencio do mar,
o porquê o medo no olhar,
o porquê de que um simples tocar de dedos faz com teu rosto
se feche como se algo mau fosse acontecer...
levantei a cabeça de dentro de agua...e ali estavas...
perdida? inalcançavel?
quem és tu?
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Just beautiful and sad painting on the wall
and just a tear rolling to a face...
Recordações do passado, momentos do presente, memorias para o futuro...
Momentos bons que se desejam repetir...
Copos que se cruzam sobre a profundidades de olhares...
Entrelaçares de dedos que se querem sentir
Labios que se desejam tocar...
Well, this day is over... now a new smile...
Moments... nothing else, nothing more
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Judas Kiss...
Fugindo à linha pela qual habitualmente escrevo, e escrevendo para todos aqueles que habitualmente seguem este pequeno local de desabafos de pecado, prazer, tristeza e amor... deixo-vos algo, que não é de minha autoria, mas que acho que todos nos que nos apelidamos poetas, prosadores, escritores devemos ler porque não sabemos se algum dia o que escrevemos não se pode tornar no:
Beijo de Judas
"Aquele que escreve será traido
um dia algum leitor apontará
a palavra interdita
e o sentido escondido no sentido.
O beijo de Judas está dentro da própria escrita
e aquele que escreve está
perdido. De nada serve
dizer este é o meu vinho este é o meu pão.
O beijo de Judas vai ser dado. Quem escreve
tem uma lança apontada ao coração.
Não se perdoa a dádiva de si
a canção que se canta ou a breve tão breve
alegria de partilhar o corpo e a palavra.
Quem reparou em Getsemani
naquele que não se ria nem se dava?
Já outra vez se levantou e se deteve
alguem vai ser traido agora aqui
seu olhar te designa: Tu és aquele que escreve
e a tua própria mão aponta para ti."
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
a cry of release
Atendi ao seu pedido... e posteriormente vi sua carta, diferenças abismais, pois ambos declamamos a tantas luzes em comum, mas eu escrevo com o coração na boca na força da minha impulsividade, e ele escreve com o coração em sua mente, sempre meditando...
Por isso sem imagens ou adereços, deixo apenas palavras:
"Por muito tempo caminhei na mais negra das noites, escondi-me do sol e da luz como se de um vampiro me tratasse…. mas como vampiro não sou, e nem só de pão vive o homem, tive também de caminhar sob o sol quente da vida.
Nos meus caminhos encontrei Anas, Joanas, Paulas e Margaridas, encontrei tantas pessoas que seria o mesmo que se tivesse caminhado sozinho. Milhões de rostos como o meu, pessoas que se cruzam sem se conhecerem, sem se olharem… até que, num toque de ombros vi o teu olhar…
E o teu olhar na minha retina ficou… tive de te descobrir.
Mundos e fundos movi até que a ti cheguei…e me apresentei…
Teu nome ainda hoje guardo
Num almoço travamos a nossa primeira conversa, e tudo o que falamos trasnformou o meu desejo em paixão…
Ver o modo despreocupado com que enfrentavas o dia-a-dia, e as sensações limite que colocavas em tudo o que fazias, fez-me temer mas sem nunca desistir.
Todos os dias te via quando passavas por mim, e todos os dias te via, escondido nas sombras, sentado a teu lado escondido entre teus cabelos, sobre o teu ombro.
Como nunca soube falar, escrevi para ti…e assim te fui conhecendo.
Conheci a tua energia, a tua confiança, a tua personalidade que me viciou como se de uma droga se tratasse, que absorve e apaixona. Sentimentos inebriantes que provocavas em quem te conhecia, que toldavam a razão e nos levavam a cometerem actos irreflectidos que na altura pareciam e sabiam tão bem.
Senti a tua provocação, a tua resposta, sabia sempre quando no elevador estiveste pois teu cheiro já conhecia… paixão passou a amor (como cego somos quando o coração toma poder sobre a razão)
Era hora de algo decidir… por isso levei-te no meu tapete voador pelas areias do deserto esperando que um banho de luar te fizesse por mim também apaixonar….
E nessa noite estrelada emoldurada pelo som e cheiro do mar fomos um…
Amor, paixão, dedicação, respeito…cegueira…
Ceguei para ti e por ti, dei-te tudo, deixei-te penetrar na minha vida e puxas-te o tapete e no chão fiquei, sem apoio e magoado. Por que não acreditaste?
Irritas-me e encantas-me, magoas-me e preocupas-te, esqueço-te e lembras-te de mim...
Não consegues atingir o meio termo..?
Continuo a ver-te, a amar-te e a desejar-te… nunca sabes onde estou, mas sabes sempre onde estarei.
Vagueio sem rumo numa noite escura, a luz do sol que tive guardei num baú junto com o teu cheiro, sorriso e olhos…
Agora quando te vejo baixo os olhos, e tremo com o medo de apenas “olá” ouvir…. Hoje leio as tuas palavras sempre com um aperto no coração, amo-te sem te o saber dizer, procuro-te sem nunca te encontrar… choro sem deixar as lágrimas escorrer, e quando a saudade aperta, tento adormecer e esperar que tudo um sonho não tenha deixado de ser..."
domingo, 8 de fevereiro de 2009
flames of passion
Ás vezes nos sitios menos esperados, encontramos interessantes passagens como esta:
"Eis o ciclo da vida, escrito em ponto grande.
Nascer em fogo e viver na chama intensa das nossas paixões,
iluminando o mundo à nossa volta.
Vivemos e morremos em fogo, sabendo que, quando morremos,
renascemos na mente e no espírito daqueles que seguirão o caminho
que iluminamos para eles ao longo dos tempos.
O caminho que um dia nos chama a todos a casa... quando a luz esmorece"
Sejamos como sejamos, escondendo a nossa essência ou mostrando a realidade, existe sempre alguem que consegue ver a paixão que é o nosso fogo... mas será que nós vemos?